
Em termos simples, a gravidade da sua perda auditiva é medida de duas maneiras – quão alto algo precisa ser antes que você possa ouvi-lo e quais frequências são mais difíceis para você ouvir.
À medida que as pessoas envelhecem, por exemplo, é comum perder alguma audição nas altas frequências. Mas a perda auditiva é complexa e exclusiva para cada pessoa e muda com o tempo. E mesmo uma perda auditiva leve, está associada ao declínio cognitivo, por isso deve ser tratada com aparelhos auditivos ou outras medidas, independentemente da idade da pessoa.
Como o som é medido
O volume do som é medido principalmente em unidades chamadas decibéis (dB). Por exemplo, aqui estão os níveis de decibéis para alguns sons comuns:
Respiração: 10 dB
Conversação normal: 40-60 dB
Cortador de grama: 90 dB
Show de rock: 120 dB
Tiro de pressão: 140 dB
A exposição prolongada a sons acima de 85 dB pode causar danos à sua audição; o som a 120 dB é desconfortável e 140 dB pode chegar a causar dor. Isso é conhecido como perda auditiva induzida por ruído.
A outra maneira de medir o som é a frequência ou o tom, medido em Hertz (Hz). Quando a capacidade auditiva é testada, é usado um intervalo de 250 Hz a 8000 Hz, pois abrange as frequências de fala, o intervalo mais importante para a comunicação.
Graus de perda auditiva
Os graus da perda auditiva podem variar de pessoa para pessoa. Entre os dois extremos “ouvir bem” e “não ouvir nada”, há muitos graus de diminuição de capacidade auditiva.
Quando medidos em conjunto pelo profissional de saúde auditiva, dB e Hz informam o grau de perda auditiva que você tem em cada ouvido.
– NORMAL (0 A 20 dB): Ouve todos os sons normalmente
– LEVE (21 A 40 dB): Quando uma pessoa tem incapacidade de ouvir sons suaves e dificuldade para entender a fala e alguns sons como o canto dos passarinhos, principalmente em locais com muito ruído
– MODERADA (41 A 70 dB): Neste caso, há dificuldade para ouvir o latir do cachorro, bebê chorando, aspirador de pó e outros ruídos mais altos e incapacidade de compreender a fala
– SEVERA (71 A 90 dB): Pessoas com este tipo de perda auditiva não conseguem ouvir o toque do telefone, compreender a fala, por exemplo
– PROFUNDA (> 91 dB): Já as pessoas com perda auditiva profunda não ouvem sons considerados muito altos como uma máquina de cortar grama, um caminhão, a turbina de um avião. Alguns sons extremamente altos são audíveis, mas a comunicação sem o aparelho auditivo é impossível.
Como a perda auditiva é medida
O profissional de saúde auditiva administrará uma série de testes auditivos. O resultado da avaliação é conhecido como audiograma, um gráfico dos sons mais suaves que você ouviu durante o teste.
Com base no resultado e nas informações de estilo de vida fornecidas, o profissional poderá recomendar um tratamento, que pode incluir a compra de aparelhos auditivos e a inscrição em aulas de terapia auditiva. Lembre-se de que a perda auditiva não tratada coloca você em risco de desenvolver uma série de outros problemas relacionados à saúde, incluindo depressão, demência e doença de Alzheimer.
As boas notícias? Cada vez mais, as pesquisas mostram que os aparelhos auditivos podem fazer muito mais do que apenas ajudá-lo a ouvir. Eles também podem torná-lo mais saudável.